Na República Democrática do Congo (RDCongo), um novo surto de doença tem causado alarme entre as autoridades de saúde. O diretor médico do Hospital Bikoro, Serge Ngalebato, alertou que o intervalo entre o início dos sintomas e a morte é alarmantemente curto, com a maioria dos casos a falecer em 48 horas. Desde o início do surto, a 21 de janeiro, foram reportados 419 casos, incluindo 53 mortes.
O primeiro surto na cidade de Boloko foi associado ao consumo de um morcego por três crianças, que apresentaram sintomas de febre hemorrágica e faleceram rapidamente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que a transmissão de doenças de animais para humanos é uma preocupação crescente, com os surtos em África a aumentarem mais de 60% na última década.
Recentemente, na cidade de Bomate, amostras de 13 casos foram analisadas e todas foram negativas para ébola e outras febres hemorrágicas. Contudo, alguns testes indicaram malária. Em 2024, outra doença misteriosa, aparentemente semelhante à gripe, resultou em várias mortes, que mais tarde foram atribuídas a um surto de malária.
A situação na RDCongo é preocupante e exige atenção imediata. O encurtamento do tempo entre sintomas e morte é alarmante e ressalta a necessidade de vigilância e intervenção adequadas para evitar uma crise de saúde pública.