Shamsud-Din Jabbar, principal suspeito do atropelamento em Nova Orleães, nos EUA, é um ex-militar com um histórico de combate ao terrorismo. O norte-americano serviu no exército entre 2007 e 2015, destacando-se numa missão no Afeganistão, onde recebeu a Medalha de Serviço na Guerra Global contra o Terrorismo. Jabbar, que alcançou a patente de sargento-chefe, foi reconhecido por vários prémios militares ao longo da sua carreira.
Durante a sua missão, entre 2009 e 2010, Jabbar fez parte de uma operação militar lançada por Washington após os atentados de 11 de Setembro. No entanto, as suas ações recentes levantam preocupações, com o presidente Joe Biden a afirmar que ele foi “inspirado” pelo grupo Estado Islâmico. A polícia local classificou-o como um “terrorista”, agravando a gravidade do caso.
Com 42 anos, Shamsud-Din Jabbar agora enfrenta graves acusações que contrastam com o seu passado militar. A situação levanta questões sobre a transformação de veteranos e o impacto de experiências traumáticas na sua reintegração na sociedade após o serviço militar.
A trajetória de Shamsud-Din Jabbar é um lembrete preocupante do potencial de mudança que pode ocorrer em veteranos militares. Apesar de terem servido na luta contra o terrorismo, nem todos conseguem readaptar-se à vida civil. Este caso, além de trágico, suscita discussões sobre a necessidade de apoio contínuo para ex-militares e a vigilância sobre comportamentos que possam indicar um desvio para a violência.