Um teste de ADN realizado pela Universidade de Roma Tor Vergata revelou que as lágrimas de sangue da estátua da Virgem Maria, a Madonna di Trevignano, são, na verdade, do material genético de Gisella Cardia, a vidente responsável pelas peregrinações. Desde 2016, a imagem atraiu milhares de visitantes, mas agora as alegações de um milagre parecem desmentidas. Habitantes locais, céticos, contrataram um investigador privado após suspeitas de que o líquido vermelho era sangue de porco.
A Santa Sé já havia desconsiderado o fenómeno como falso, proibindo celebrações em Trevignano Romano. Com o anúncio dos resultados do ADN, Gisella pode enfrentar um processo por fraude, enquanto a sua advogada defende que o perfil genético pode ser resultado do contacto com a estátua. A situação levanta questões sobre a verdade por trás de fenômenos religiosos e a credibilidade de alegações mirabolantes.