O Tribunal Penal Internacional (TPI) manifestou preocupações em relação às sanções impostas pelos EUA, apelando a 125 países membros para resistirem a estas medidas. As sanções, que incluem proibições de viagem para funcionários do TPI, podem comprometer a recolha de provas e fazer com que empresas evitem colaborar com o tribunal. Isto ocorre num momento em que o TPI já enfrenta desafios operacionais significativos, como disputas com a Itália e a questão do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
Especialistas alertam que as sanções podem levar a um enfraquecimento do TPI, dando ‘carta-branca’ a regimes autoritários. A secretária-geral da Amnistia Internacional destaca que estas ações minam décadas de progresso na justiça internacional, prejudicando investigações cruciais em países como o Afeganistão e a Ucrânia. A situação do TPI é alarmante, com a possibilidade de uma crise interna ainda mais profunda.