O procurador Karim Khan atribui a Min Aung Hlaing, líder militar da Birmânia, a responsabilidade por crimes de deportação e perseguição relacionados com os abusos das Forças Armadas entre 2017 e 2021. A investigação foi fundamentada em testemunhos e provas recolhidas ao longo dos anos, destacando a situação crítica da comunidade Rohingya, que fugiu em massa para o Bangladesh, como reconhecido pela ONU.
Khan enfatiza que o mundo não esquece os Rohingya e que todos merecem proteção legal. Contudo, a decisão final sobre os mandados de detenção ainda está nas mãos de uma câmara do TPI, um processo que já se viu em outros contextos, como na guerra na Ucrânia.