O procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, destacou que as políticas discriminatórias no Afeganistão são inaceitáveis e podem violar o direito internacional. Os especialistas consideram este um momento histórico, pois envolve a perseguição de mulheres e da comunidade LGTBIQ+ pelos talibãs. Eles alertam que a discriminação de género não deve ser ignorada, estando coberta pelo Estatuto de Roma.
Os peritos enfatizam que os líderes talibãs, como Hibatullah Akhundzada e Abdul Hakim Haqqani, podem ser responsabilizados por abusos. É fundamental que a comunidade internacional não normalize o regime talibã e que se mantenha a pressão sobre as suas violações.