Trégua entre Israel e Líbano enfrenta desafios

A trégua entre Israel e o movimento islamita no Líbano, que começou a 27 de novembro, tem sido marcada por acusações mútuas de violações. O acordo estipula a retirada do exército israelita e a presença das forças libanesas no sul do Líbano, com um prazo de 60 dias. A ONU e o governo libanês pedem uma aceleração desta retirada e a cessação de ações que possam desestabilizar a região.

O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, pediu a intervenção de França e EUA para pressionar Israel a cumprir o acordo. O exército libanês já se posicionou próximo à fronteira, mas reporta que Israel continua a realizar incursões e ataques na área. A situação é tensa, com a ANI a relatar a presença militar israelita e a destruição de casas em aldeias fronteiriças.

O exército israelita, por sua vez, defende que as suas operações visam desmantelar armamentos de grupos como o Hezbollah. Mikati também anunciou esforços para criar um fundo internacional para a reconstrução do sul do Líbano, enquanto as tensões na região permanecem elevadas.

A situação no sul do Líbano continua a ser crítica, com a necessidade urgente de um diálogo eficaz entre as partes envolvidas. A pressão internacional pode ser crucial para garantir a implementação do cessar-fogo e evitar uma escalada do conflito. A reconstrução da região é igualmente essencial para restabelecer a paz e a estabilidade.