Uma mulher de 70 anos, responsabilizada pelos tribunais franceses pelo divórcio devido à falta de relações sexuais, recorreu ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) e obteve vitória. Identificada como H.W., a idosa apresentou o caso após esgotar as vias legais em França, quase dez anos após a separação. O TEDH considerou que a justiça francesa violou o direito da mulher ao respeito pela vida privada e familiar.
Esta decisão do TEDH reabre o debate sobre os direitos das mulheres em França, especialmente em um momento em que a memória de casos como o de Gisèle Pelicot ainda é forte. A advogada da mulher, Lilia Mhissen, destacou a importância deste veredicto para a luta pelos direitos das mulheres, apelando a uma mudança cultural em França para promover o consentimento e o respeito mútuo.