O responsável do Ministério da Defesa da Ucrânia, Yevhenii Kivshyk, afirmou que o cumprimento do compromisso de destruir minas antipessoal, no âmbito da Convenção de Proibição de Minas, não é viável atualmente. A agressão da Rússia dificultou os planos, pois os arsenais têm sido alvo de ataques aéreos e ocupação. Isto impede auditorias e verificações das minas armazenadas.
A Ucrânia, signatária da convenção, já falhou prazos para a destruição das suas minas. Recentemente, os EUA anunciaram o envio de minas para ajudar na luta contra as tropas russas, uma decisão criticada por defensores dos direitos humanos.
A 5ª conferência da Convenção de Ottawa, em Cambodja, analisa os avanços na proibição de minas antipessoal, com mais de 100 manifestantes a protestar contra a decisão dos EUA. Embora a Ucrânia tenha assinado o tratado, os Estados Unidos e a Rússia não são signatários.
A situação da Ucrânia levanta questões importantes sobre a eficácia de tratados internacionais quando países poderosos, como os EUA e a Rússia, não os respeitam. O envio de minas pelos EUA para a Ucrânia contrasta com os esforços globais de proibição, tornando a luta contra as minas antipessoal ainda mais complexa.