A sede da USAID, localizada no edifício Ronald Reagan, foi encerrada na segunda-feira, 3 de fevereiro. Os trabalhadores receberam ordens para permanecer em casa e, hoje, o letreiro da agência foi removido, deixando a fachada irreconhecível. Um morador local expressou indignação ao arrancar uma fita adesiva que cobria o nome da instituição, enquanto flores foram deixadas à entrada por um desconhecido.
Um antigo funcionário, que saiu da sede com uma caixa de objetos pessoais, simboliza a tristeza pelo fim da agência, criada em 1961 para gerir ajuda humanitária global. A administração Trump critica a USAID, alegando ineficiência e insubordinação entre os trabalhadores, e planeia eliminar quase todos os 10 mil postos de trabalho, mantendo apenas 290.
Este encerramento marca uma mudança significativa na abordagem dos EUA em relação à ajuda internacional, levantando preocupações sobre o futuro dos projetos que combatem a pobreza e as crises humanitárias. A decisão gera um debate sobre a eficácia e o papel da USAID na política externa norte-americana.
O fechamento da USAID é um sinal preocupante para a ajuda humanitária a nível global. A eliminação de tantos postos de trabalho e a crítica à eficiência da agência podem impactar negativamente os projetos que são cruciais para milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade. A história da USAID é uma evidência da importância que a ajuda internacional tem na luta contra a pobreza e as crises humanitárias. É essencial que haja uma reflexão séria sobre o futuro da assistência humanitária dos EUA.