O mandado de detenção contra o presidente sul-coreano Yoon expira hoje, após ele ignorar três intimações para depor. O vice-diretor do Gabinete de Investigação de Corrupção entre Altos Funcionários Públicos (CIO) anunciou planos para solicitar uma prorrogação do mandado, que exigirá justificativas. A polícia avalia a viabilidade do pedido, após ter sido impedida de detê-lo na sua residência na sexta-feira, por seguranças de Yoon. O antigo presidente permanece suspenso e confinado ao domicílio, aguardando a decisão do Tribunal Constitucional sobre a sua destituição.
A situação de Yoon é um reflexo da tensão política na Coreia do Sul. A possibilidade de detenção de um chefe de Estado em exercício é sem precedentes e levanta questões sobre a estabilidade da democracia no país. As ações do CIO e da polícia serão cruciais para o desenrolar deste caso.