O Presidente da Coreia do Sul, Yoon, foi detido na semana passada, tornando-se o primeiro líder em exercício a enfrentar tal situação. A sua detenção surge após a imposição de uma lei marcial, que foi rejeitada pela Assembleia Nacional em votação unânime. Essa medida, que durou apenas seis horas, originou uma crise política sem precedentes no país.
Um tribunal rejeitou o pedido dos investigadores para prolongar a detenção de Yoon, que enfrenta acusações de insurreição e abuso de poder. O Tribunal Constitucional terá agora 180 dias para decidir sobre a destituição do Presidente, que pode levar a eleições antecipadas.
Yoon não colaborou com a investigação, contestando a autoridade dos investigadores. Se a destituição for confirmada, o país poderá ver-se obrigado a convocar novas eleições num curto espaço de tempo.
A detenção de Yoon representa um marco na política sul-coreana, levantando questões sobre a estabilidade do governo e a confiança nas instituições. A resposta da Assembleia Nacional ao decreto de lei marcial reflete um forte compromisso democrático, mesmo em tempos de crise. O desenrolar deste caso poderá moldar o futuro político da Coreia do Sul.