Yoon Suk-yeol, ex-presidente da Coreia do Sul, foi interrogado durante cerca de 10 horas pela agência anti-corrupção do país após ser detido em sua residência. A detenção ocorreu após uma tentativa falhada no início de janeiro, quando agentes do Gabinete de Investigação da Corrupção e da polícia cercaram a sua casa em Seul. Yoon, que não saía há semanas, decidiu colaborar para evitar conflitos, embora não reconheça a legalidade da investigação que enfrenta.
Yoon é o primeiro presidente sul-coreano em exercício a ser detido, numa situação que levanta questões sobre a estabilidade política no país. O ex-presidente está sob investigação por rebelião relacionada à declaração de lei marcial em dezembro. A sua detenção, que pode ser prolongada mediante novo mandado, reflete a gravidade das alegações e o clima de incerteza política na Coreia do Sul.