O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, manifestou a sua expectativa de continuar a trabalhar em conjunto com a Alemanha para proteger vidas e alcançar uma paz duradoura na Ucrânia. Através da rede social X, sublinhou que a Europa deve ser capaz de se defender e desenvolver as suas indústrias, promovendo uma unidade ainda maior entre os países europeus.
Em eleições recentes, o bloco conservador, constituído pela CDU e CSU, obteve cerca de 29% dos votos, enquanto a extrema-direita AfD quase duplicou a sua votação, alcançando 19,5%. O SPD de Olaf Scholz terá recebido cerca de 16%, seguido pelos Verdes com entre 12,4% e 13% e a Esquerda com 8,5%.
Friedrich Merz, líder conservador, face à necessidade de formar governo, rejeitou coligações com a extrema-direita, mantendo o ‘cordão sanitário’. Alice Weidel, da AfD, manifestou a sua disponibilidade para negociações, mas Merz mantém a sua posição firme contra parcerias com partidos extremistas.
A crescente influência da extrema-direita nas eleições alemãs levanta preocupações sobre a coesão europeia e a estabilidade política no continente. A postura de Merz em rejeitar alianças com a AfD é um sinal positivo, mas a situação exige vigilância contínua para garantir que os valores democráticos sejam mantidos.