Joana Marinho, oncologista da ULSGE, alerta para a urgência no acesso a medicamentos para doentes com colangiocarcinoma, uma doença rara e agressiva. Apesar da aprovação de Ivosidenib, um tratamento inovador, o processo de comparticipação no SNS é moroso, levando a que muitos doentes não consigam iniciar o tratamento a tempo. A taxa de sobrevivência é alarmantemente baixa, com apenas 5% dos pacientes a sobreviver cinco anos após o diagnóstico.
Marinho defende que a rapidez no acesso a terapias inovadoras pode salvar vidas e melhorar a qualidade de vida dos doentes. A AICSO incentiva os pacientes a reivindicar os seus direitos no SNS, enfatizando a importância da literacia em saúde.