As autoridades portuguesas não pediram a assistência do Fundo de Solidariedade da União Europeia (FSUE) após a catástrofe nos Açores, conforme revelou a comissária europeia Elisa Ferreira. O FSUE pode ser ativado até 12 semanas após os primeiros danos, mas é necessário que os prejuízos diretos ultrapassem certos limites. Para uma ‘catástrofe regional’, esse valor deve ser superior a 1% do PIB regional.
O líder do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, afirmou que estão a ser avaliados os requisitos para acionar o fundo. Entretanto, a Comissão Europeia indicou que os fundos de coesão para 2021-2027 podem ser usados para apoiar a saúde na região, com 72,4 milhões de euros disponíveis para a renovação de infraestruturas de saúde.