A acusação do caso EDP/CMEC revela que a EDP manipulou o processo legislativo através de três arguidos, incluindo ex-altos funcionários do Ministério da Economia. Através do advogado Rui Oliveira Neves, a EDP condicionou propostas de leis que beneficiaram a empresa, em detrimento dos consumidores. O Ministério Público documentou mais de 1.000 páginas de ‘emails’ que mostram a troca de informações entre a EDP e o governo, visando alterações que favoreceram os custos de manutenção do equilíbrio contratual.
A acusação levanta sérias questões sobre a ética na relação entre empresas e o governo. O suposto acordo entre a EDP e altos funcionários públicos pode ter causado um prejuízo significativo ao Estado e aos consumidores. É crucial que haja uma investigação aprofundada para garantir a responsabilização dos envolvidos e restaurar a confiança pública nas instituições.