O caso de Odair Moniz, cidadão cabo-verdiano morto por um agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) na Amadora, evoluiu com a acusação do Ministério Público (MP) por homicídio. O MP solicita que o agente seja condenado e que lhe seja proibido o exercício da função policial. O homicídio pode levar a penas entre 8 a 16 anos de prisão. O advogado do agente pondera sobre a abertura de instrução do processo. A acusação levanta suspeitas sobre a veracidade do auto de notícia da PSP e a ausência de provas de que Moniz estivesse armado.
A situação gerou protestos e questionamentos sobre a atuação da PSP, com a associação SOS Racismo a exigir uma investigação rigorosa. A versão policial é contestada, levando a tumultos na área, refletindo uma possível crise de confiança nas forças de segurança. O caso levanta preocupações sobre a cultura de impunidade nas polícias e a necessidade de transparência nas investigações.