O advogado Paulo Saraiva foi condenado por burla qualificada, sendo responsabilizado pelo tribunal pela prática do crime. Foi-lhe imposta uma pena de quatro anos de prisão suspensa, condicionada ao pagamento de uma indemnização de 77.240 euros à empresa lesada. A sociedade de advogados também foi multada em 54 mil euros.
A burla ocorreu durante negociações para obter financiamento de 30 a 40 milhões de euros para um grupo económico em dificuldades. O advogado prometeu encontros e contratos que nunca se concretizaram, cobrando honorários que totalizaram o valor da indemnização.
Além deste caso, o advogado está sob investigação por outros crimes de burla. A Ordem dos Advogados confirmou ter recebido várias queixas contra ele e está a proceder a um inquérito disciplinar.
Este caso levanta preocupações sobre a ética na advocacia e a necessidade de proteger os interesses dos clientes. A responsabilização do advogado é um passo importante, mas é crucial que haja supervisão contínua para evitar futuros abusos.