Amadeu Guerra, que tomou posse como procurador-geral da República a 12 de outubro do ano passado, delineou esta semana os objetivos para os próximos três anos, destacando a urgência de fechar inquéritos antigos. O DCIAP será a prioridade, com foco na monitorização do tempo das investigações e na superação de constrangimentos. Guerra também pretende melhorar a relação com os cidadãos, prometendo uma comunicação mais clara e a identificação de dificuldades nas comarcas.
A falta de recursos humanos nos tribunais é uma questão crítica que o procurador-geral não hesitou em destacar. Apesar das contratações recentes, muitos oficiais de justiça ainda são necessários, o que pode comprometer a eficácia da justiça. A nova liderança no DCIAP e a ênfase na recuperação de ativos gerados por crimes são passos importantes, mas dependem do fortalecimento das equipas para serem verdadeiramente eficazes.