ANOG propõe alargamento das competências da GNR na investigação da corrupção

Após a divulgação do Índice de Perceção da Corrupção 2024, a ANOG sugere uma revisão da Lei da Organização da Investigação Criminal. A associação defende que a Unidade de Ação Fiscal (UAF) da GNR deve ter a capacidade de investigar crimes de corrupção, atualmente reservada apenas à Polícia Judiciária. A ANOG argumenta que é crucial reforçar as entidades que lutam contra a corrupção em Portugal, dada a recente queda do país no índice, que revela uma perceção negativa sobre o uso indevido de cargos públicos.

A ANOG acredita que a UAF da GNR, já focada em crimes económicos, deve assumir um papel mais ativo na luta contra a corrupção. A criação de um segundo Órgão de Polícia Criminal é vista como vital para melhorar a eficácia das investigações e acelerar os processos relacionados com crimes de colarinho branco. Esta mudança pode ser um passo importante na resposta à crescente preocupação com a corrupção em Portugal.