Paulo Paço, presidente da ANTEM, reafirmou a importância da comissão parlamentar de inquérito para compreender os problemas do sistema de emergência médica. Durante a sua audição, destacou que a contagem do tempo de resposta deve iniciar com a chamada para o 112, e não com o envio da ambulância. Citou o modelo britânico, onde diferentes tempos de resposta são aplicáveis consoante a gravidade da situação.
Paço considerou a situação do INEM alarmante e defendeu a necessidade de reestruturação do instituto, com base em modelos internacionais. Acredita que a profissão de paramédico deve ser distinta da de técnico de emergência, com formações e remunerações adequadas. O responsável expressou esperança de que as mortes associadas a falhas no socorro sirvam de catalisador para mudanças significativas.