Arguido morre antes de ser julgado por homicídio em Torre de Moncorvo

Um homem, detido em 2020 pela Polícia Judiciária, estava a ser julgado por suspeita de ter assassinado um pastor em Torre de Moncorvo, com um tiro na cabeça. As alegações finais ocorreram a 29 de novembro, mas a morte do arguido foi confirmada em dezembro. Apesar de a arma do crime não ter sido encontrada, o Ministério Público acreditava que o ex-militar era responsável pelo homicídio. A defesa pediu a inimputabilidade, mas o tribunal rejeitou os pareceres dos peritos.

Com a morte do arguido, o processo criminal é extinto, uma vez que não há mais quem julgar. No entanto, os assistentes podem requerer uma habilitação de herdeiros para continuar a reivindicar indemnizações. Este caso levanta questões sobre a justiça e a possibilidade de reparar o dano causado pelo crime.