A secretária de Estado da Saúde, Ana Povo, anunciou um aumento da taxa de comparticipação dos medicamentos para tratamento de infertilidade de 69% para 90%. Estes medicamentos, que podem ser prescritos apenas no contexto de tratamento de infertilidade, têm um custo elevado, podendo ultrapassar os 400 euros. A medida visa aliviar a carga financeira dos casais e mulheres solteiras que desejam ter filhos, tornando os tratamentos mais acessíveis.
Joana Freire, da Associação Portuguesa de Fertilidade, elogiou a decisão, considerando que é um passo importante para mitigar as dificuldades financeiras que enfrentam os casais em tratamento. Apesar do aumento, a associação alerta para a desigualdade no acesso a tratamentos de Procriação Medicamente Assistida, especialmente para cidadãos do Alentejo e Algarve, que têm que viajar longas distâncias para obter ajuda.