O presidente da Comissão Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente comentou os dados da Entidade Reguladora da Saúde, que revelaram 738 óbitos fetais e neonatais em 2023, um aumento significativo face aos 312 do ano anterior. O rácio de óbitos por nascimento foi de 0,46% em Portugal, sendo mais elevado em Lisboa e Vale do Tejo.
Caldas Afonso identificou duas causas principais para este aumento. A primeira diz respeito à concentração de gravidezes de alto risco em grandes centros de saúde. A segunda está relacionada com um aumento de nascimentos de mães estrangeiras sem acompanhamento prévio, o que dificulta a monitorização adequada.
O especialista enfatizou a importância de analisar meticulosamente cada caso de mortalidade, para compreender as causas subjacentes. A abordagem rigorosa e científica é fundamental para abordar esta preocupante situação.