O Tribunal Central de Instrução Criminal recebeu um pedido do Banco Económico para se constituir como assistente em um processo relacionado a crimes de abuso de confiança, branqueamento e burla, que afetam o antigo BESA. O objetivo é responsabilizar quem causou os prejuízos, que incluem uma dívida de 5,7 mil milhões de dólares. O Banco Económico, criado após a falência do BESA, considera-se lesado, uma vez que herdou activos problemáticos da instituição liquidada em 2014.
O Banco Económico, ao tomar essa posição, busca recuperar a sua reputação e reforçar a responsabilização dos envolvidos no colapso do BESA. A situação demonstra a complexidade das consequências financeiras do Grupo Espírito Santo, que ainda reverberam no sistema bancário angolano.