Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa, explicou que a solução para os sem-abrigo em tendas junto à Igreja dos Anjos era urgente e que o Quartel de Belém não era uma opção rápida. Moedas deseja que o antigo Hospital Militar se torne um centro intergeracional, conforme prometido à comunidade da Ajuda, mas isso depende do Ministério da Defesa, que detém o edifício. O autarca reafirmou o compromisso da Câmara em lutar por essa transformação.
O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, anunciou que a Câmara já não tem interesse em usar o Hospital Militar para acolher imigrantes, respeitando a vontade da população. A CML optou por uma nova estratégia, embora o Governo estivesse disposto a negociar um protocolo. Essa mudança levanta questões sobre o futuro uso do espaço e a capacidade da Câmara em atender as necessidades sociais da cidade.