Em reunião privada, a Câmara Municipal de Lisboa aprovou um voto de saudação aos trabalhadores da higiene urbana, proposto pelo PCP e apoiado pela oposição. O PSD/CDS-PP votou contra, defendendo que tem mantido diálogo com os sindicatos. O PCP criticou o incumprimento de acordos e reivindicações não atendidas, levando os trabalhadores a uma greve em dezembro. O presidente Carlos Moedas considerou a greve ‘injusta’, enquanto os sindicatos acusaram-no de desviar-se das reivindicações.
A greve dos trabalhadores da higiene urbana revela tensões entre a câmara e os sindicatos, sublinhando a necessidade de um diálogo mais eficaz. As promessas não cumpridas aumentam a desconfiança e a insatisfação, exigindo uma resposta mais firme da autarquia.