A Coordenadora das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano expressou preocupação com a nova decisão do Ministério da Saúde, que irá entrar em vigor em dezembro de 2024. As comissões alertam que a medida representa um problema grave para as grávidas da região, que enfrentam dificuldades em encontrar maternidades disponíveis. Além disso, afirmam que a obrigatoriedade de contactar a linha SNS24 não resolve os problemas de atendimento nos serviços de urgência, muitas vezes encerrados.
Dinis Silva, porta-voz das comissões, argumenta que as diretrizes adotadas pelo Ministério são uma tentativa de esconder as falhas do sistema, ao invés de promover melhorias reais. A falta de médicos e a insuficiência de cuidados de saúde primários agravam a situação, levando os utentes a percorrer longas distâncias para receber atendimento. As comissões exigem um reforço na contratação de profissionais de saúde e a implementação de serviços de urgência 24 horas.