Contradições no caso da morte de Odair Moniz

Dois agentes da PSP envolvidos na morte de Odair Moniz, na Amadora, afirmaram que não foram ameaçados pela vítima com uma arma, contradizendo a versão inicial da polícia. Durante a detenção, houve um confronto físico, e um dos agentes disparou três vezes, atingindo Moniz. Apesar da presença de uma faca na bolsa da vítima, não houve ameaças com arma em punho.

O caso remonta a uma abordagem policial após uma perseguição, onde a PSP alegou que Moniz tentou agredir os agentes com uma arma branca. Após os disparos, Moniz foi transportado para o hospital, mas não sobreviveu.

A morte de Odair Moniz gerou distúrbios na região, levando o Ministério da Administração Interna a ordenar um inquérito. A PSP também iniciou uma investigação interna e o agente que disparou foi constituído arguido.

As contradições nas declarações dos agentes da PSP levantam questões sobre a transparência e a conduta policial em situações de confronto. A sociedade exige clareza e justiça em casos que envolvem o uso da força por autoridades.