A desembargadora Alexandra Veiga, integrante do coletivo que decidirá sobre o recurso das defesas de Manuel Pinho e Ricardo Salgado, esteve casada com o procurador Rui Batista, que representou o Ministério Público. Os advogados expressaram preocupações sobre a aparência de objetividade, embora reconheçam que não há impedimentos legais para a juíza. A situação levanta questões sobre a imparcialidade em um caso de grande escrutínio público.
A relação anterior entre a juíza e o procurador pode gerar desconfiança no processo, o que é problemático em julgamentos de alta visibilidade. A defesa pede que a juíza avalie a situação, embora não tenha solicitado formalmente o seu afastamento. O caso recorda situações semelhantes em outros julgamentos, onde a imparcialidade foi questionada.