A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o caso das gémeas luso-brasileiras prossegue esta terça-feira com a audição de António Carapeto, inspetor-geral das Atividades em Saúde, e José Pedro Vieira, diretor de neuropediatria do Hospital Dona Estefânia. Carapeto destacou a importância de aprender com o caso para melhorar a relação entre a Administração Pública e o poder político. A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) já concluiu que o agendamento das consultas das crianças foi feito de forma ilegal, sem o devido encaminhamento clínico.
O caso, que envolve o tratamento de duas crianças com um medicamento de alto custo, levanta questões sobre a transparência e a legalidade no acesso a cuidados de saúde. A IGAS não investigou as responsabilidades políticas, mas enfatizou a necessidade de melhorias nas decisões futuras para evitar situações semelhantes. A continuidade das investigações pela Procuradoria-Geral da República é fundamental para esclarecer todos os pormenores deste caso.