Cresce a preocupação com a febre catarral ovina em Portugal

Hermínio Galhano, coordenador da Sanicobe, revelou que, até ao momento, os casos de febre catarral ovina, também conhecida como língua azul, não chegam a uma centena. Uma equipa de seis pessoas está a recolher dados, enquanto muitos produtores já realizam a vacinação voluntária. A doença tem afetado rebanhos em diversas regiões, especialmente em Évora e Beja, com a morte de 1.775 animais reportada até agora.

Galhano alerta para os graves impactos financeiros que a doença pode causar, incluindo perdas na produção de leite e a diminuição do número de animais. No entanto, muitos produtores ainda não demonstraram preocupação significativa, uma vez que os sintomas estão a começar a surgir. Medidas preventivas, como a desinsetização, são essenciais para controlar a propagação da doença.