Cerca de 62% das mulheres acolhidas em casas de abrigo não conseguem arrendar uma habitação devido à falta de recursos financeiros, segundo Marta Silva, chefe do Núcleo de Prevenção da Violência Doméstica. A responsável alertou que, em 2024, a situação poderá piorar, especialmente para mulheres com baixos rendimentos e que já enfrentam exclusão social. O tempo de acolhimento, que é limitado a um ano, pode ser insuficiente em casos de vulnerabilidade extrema.
Marta Silva pede ao Governo que promova políticas que garantam alternativas habitacionais para as vítimas, permitindo que permaneçam em seus lares e não sejam revitimizadas. A proposta inclui o afastamento do agressor e a criação de condições que possibilitem arrendamentos acessíveis para as vítimas.