O presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) elogiou o relatório do Tribunal de Contas (TdC), que critica o modelo de financiamento da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). Segundo o TdC, este modelo representa riscos para as finanças públicas e não assegura a qualidade dos cuidados. O presidente da UMP defende que o Estado deve financiar totalmente a resposta social, uma vez que é responsável pela seleção dos doentes e pela regulação dos serviços.
Manuel Lemos sublinha que o financiamento deve ser revisto, especialmente porque a despesa com a RNCCI atingiu um recorde em 2023. Ele critica a baixa comparticipação do Estado e a condição de recurso, que obriga as instituições a cobrar utentes em dificuldades. Para Lemos, é essencial que o Estado assuma a totalidade dos custos, garantindo assim a sustentabilidade da rede.