O vice-presidente do Conselho Superior da Magistratura (CSM), juiz Azevedo Mendes, anunciou a formação de um grupo de trabalho para acompanhar a tramitação dos processos da Operação Marquês. Esta iniciativa visa responder ao crescente interesse público e à necessidade de melhorar a confiança na Justiça, dada a complexidade do caso. O grupo terá a responsabilidade de identificar medidas para agilizar o processo e organizar informações relevantes, inclusive perguntas de jornalistas.
José Sócrates, ex-primeiro-ministro e arguido no caso, criticou a criação deste grupo, acusando o CSM de se alinhar com o jornal Observador, que reportou a notícia. Na sua carta ao CSM, Sócrates questionou a falta de atenção a outros processos com prazos longos, pedindo esclarecimentos sobre os objetivos do grupo. O CSM defendeu que avalia a tramitação de processos conforme a sua relevância e complexidade.