Debate sobre expropriação na Mouraria gera controvérsia

O vice-presidente da câmara, Filipe Anacoreta Correia (CDS-PP), reafirmou que a expropriação de prédios na Mouraria, aprovada em 2015, não foi revertida. O prazo para os expropriados pedirem a reversão expirou sem que tal pedido fosse feito, apenas surgiram impugnações. Durante uma audição na Assembleia Municipal de Lisboa, discutiu-se a construção de uma nova mesquita, com o autarca a admitir a possibilidade de compensação ao expropriado António Barroso, considerado uma vítima neste processo.

Os deputados da IL e do Chega defenderam a reversão da expropriação, enquanto surgiram questões sobre protocolos com o Centro Islâmico do Bangladesh. A presidente da Junta de Freguesia de Arroios, Madalena Natividade, criticou a legitimidade de um dos representantes da comunidade do Bangladesh, levantando questões sobre o seu apoio na comunidade. O debate continua a levantar dúvidas sobre a legalidade dos processos envolvidos.