A Assembleia Municipal de Lisboa foi palco de um intenso debate sobre segurança, onde o deputado do Chega, Bruno Mascarenhas, projetou imagens de crimes, incluindo um triplo homicídio, o que gerou indignação. Vários deputados, incluindo do BE e PCP, abandonaram a sala em protesto, criticando a instrumentalização das questões de segurança. Enquanto alguns apelam por um reforço policial, outros argumentam que a criminalidade não está ligada à imigração, defendendo um debate mais sério e consciente sobre o tema.
A utilização de imagens de crimes num debate político é um ato grave que desrespeita as vítimas e desvirtua a discussão. É vital que as questões de segurança sejam tratadas com seriedade, sem recorrer ao alarmismo e à discriminação. A Assembleia deve ser um espaço para diálogo construtivo e não para a propagação de discursos que fomentam o ódio.