Em 2013 e 2014, problemas financeiros no Banco Espírito Santo (BES) e no grupo Espírito Santo (GES) tornaram-se visíveis, levando à saída de Ricardo Salgado da presidência. O Banco de Portugal (BdP) revelou dívidas ocultas e a excessiva promiscuidade entre as empresas do grupo. Apesar de tentativas de manter uma imagem de solidez, a situação deteriorou-se rapidamente, culminando na falência do BES em agosto de 2014 e na criação do Novo Banco para absorver os ativos saudáveis.
A queda do BES e a subsequente crise financeira tiveram um impacto profundo na economia portuguesa, com custos elevados para o Estado. O julgamento de Ricardo Salgado, acusado de 65 crimes, é um passo importante para responsabilizar os responsáveis pela decadência do banco. A sociedade aguarda justiça após uma década de incertezas e perdas significativas.