Desde a resolução do Banco Espírito Santo (BES) em 2014, acionistas e investidores, incluindo grandes fundos, enfrentaram perdas significativas. Os clientes que adquiriram dívida do Grupo Espírito Santo têm protestado ativamente, exigindo soluções para a recuperação de fundos. Apesar de algumas negociações, muitos ainda não obtiveram compensações adequadas. Com o início do julgamento do caso BES/GES, cerca de 2.000 lesados pedem indemnizações que totalizam pelo menos 300 milhões de euros, considerando o impacto patrimonial e moral.
A ABESD critica a falta de medidas concretas para proteger as vítimas, destacando que a justiça deve também focar na reparação dos lesados, não se limitando à punição dos responsáveis. A associação compara a situação com o caso Bernard Madoff, onde o sistema judicial agiu de forma mais proativa para garantir restituições.