Durante o debate instrutório em Penafiel, a defesa do chefe do executivo e outros arguidos argumentou que não existem razões para levá-los a julgamento. O advogado Miguel Marques Oliveira afirmou que a acusação carece de provas, destacando que os serviços de restauração eram adjudicados de forma rotativa e a preços baixos. O Ministério Público, por sua vez, defendeu a existência de provas documentais e testemunhais que sustentam as acusações de conluio na adjudicação de serviços de refeições a restaurantes familiares de autarcas.
A defesa de todos os arguidos sublinhou a falta de elementos que demonstrem qualquer irregularidade nos procedimentos, considerando as acusações infundadas. A decisão sobre a pronúncia do caso será conhecida a 4 de novembro, e os advogados manifestam confiança na inocência dos seus clientes.