Gandra d’Almeida, até recentemente diretor executivo do SNS, demitiu-se após ser noticiado que acumulou funções como diretor do INEM do Norte e médico nas urgências dos hospitais de Faro e Portimão. A Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP) validou a sua nomeação com base em informações que, segundo o relatório, são da sua responsabilidade. No entanto, Gandra não revelou serviços prestados em Faro e Portimão durante a sua gestão no INEM.
A situação levanta questões sobre a transparência e a ética na administração pública, especialmente quando se trata de funções tão críticas como as da saúde. A demissão de Gandra d’Almeida é um sinal de que é necessário um escrutínio mais rigoroso sobre as nomeações e a acumulação de funções na área da saúde.