Manuel Nunes, presidente da união de freguesias em Beja, expressou desilusão após o veto do Presidente da República ao decreto que desagregava 135 uniões de freguesias. O autarca defende que a agregação realizada em 2013 não beneficiou as populações, destacando problemas de deslocação, especialmente para os mais jovens. Nunes teme que a situação não se resolva antes das próximas eleições autárquicas, considerando que o veto pode ser uma estratégia para adiar a desagregação.
A decisão de vetar o decreto dececionou os habitantes que esperavam mudanças. A falta de consideração pelas necessidades das populações e a sensação de que o veto é uma manobra política aumentam a frustração pública. A resposta rápida do PS em reagendar o diploma indica uma vontade de contornar a situação, mas a oposição, como a IL, questiona a urgência deste processo.