Ricardo Leão, presidente da Câmara de Loures, esclareceu que as recentes desocupações no bairro clandestino de Santa Iria da Azoia não são despejos, mas sim a remoção de construções ilegais. As demolições afetam cerca de uma centena de pessoas, maioritariamente imigrantes, que habitavam 15 casas autoconstruídas e 9 apartamentos. Leão reconheceu a grave falta de habitação na região e pediu ao Governo que desenvolva soluções para a questão.
Sónia Paixão, vice-presidente da câmara, enfatizou que as demolições estão suspensas, mas a autarquia espera limpar o terreno até ao final de janeiro. A associação Vida Justa denunciou a situação, relatando que entre os afetados estão crianças e pessoas em situação vulnerável. As famílias exigem alternativas habitacionais e estão dispostas a pagar renda, mas a autarquia afirma que não pode atribuir habitação municipal.