O diretor nacional da Polícia de Segurança Pública, Luís Carrilho, destacou no Parlamento que a PSP realiza mais de 2,5 milhões de interações diariamente, enfatizando o seu papel democrático e próximo da comunidade. Carrilho recordou que, nos últimos anos, dez agentes perderam a vida ao serviço do país, reafirmando o compromisso da PSP em manter Portugal seguro.
Em relação a operações especiais, mencionou 52 denúncias relacionadas com armas proibidas e casos de violência grave em áreas como a Rua do Benformoso. A operação no Martim Moniz foi discutida, após críticas de deputados sobre a abordagem da polícia que, segundo eles, foi excessiva.
Carrilho também afirmou que a PSP assegurou a liberdade de expressão em mais de 2000 manifestações no ano anterior e promoveu 15.940 ações de sensibilização nas escolas. A atuação da polícia, no entanto, continua a ser alvo de debate entre os partidos, com alguns a considerarem inaceitáveis certas táticas em um regime democrático.
A atuação da PSP suscita debates sobre o equilíbrio entre segurança e direitos civis. A defesa da polícia é importante, mas é vital que as ações respeitem os princípios democráticos e os direitos dos cidadãos.