Um estudo da Fenprof revelou que, em média, um em cada dois professores teve uma hora extraordinária adicionada ao seu horário de trabalho. A análise abrange 203 agrupamentos de escolas em Portugal, representando mais de 25% do total de estabelecimentos de ensino. Alguns agrupamentos destacam-se pela elevada atribuição de horas, como Ericeira e Aveiro, com 371 e 294 horas extraordinárias, respetivamente.
O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, alerta que a sobrecarga de mais de 60 mil horas extraordinárias no primeiro trimestre está a causar exaustão entre os docentes, podendo levar a baixas a meio do ano letivo. Além disso, muitos professores enfrentam uma carga semanal de cerca de 50 horas, não contabilizando o trabalho adicional não oficial.