O CEO da EDP, Miguel Stilwell de Andrade, esclareceu que a empresa não é arguida no processo relacionado com os ex-administradores António Mexia e João Manso Neto, acusados de corrupção. Stilwell enfatizou que a EDP não obteve qualquer benefício financeiro na transição dos contratos de aquisição de energia para os Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC), tendo até enfrentado perdas desde 2012. A empresa contesta judicialmente os cortes financeiros associados aos CMEC.
O gestor considerou remoto o risco financeiro para a EDP, não tendo sido feita provisão para tal. O lucro da empresa subiu 14% até setembro, impulsionado pela atividade no Brasil e pela produção hídrica no mercado ibérico, demonstrando resiliência face às adversidades legais.