Um empresário acusado de quatro crimes de corrupção ativa foi absolvido, após o tribunal considerar que as provas utilizadas eram ilegais. Ele ofereceu estadias em hotéis e queijos a uma funcionária de uma Secretaria de Estado. Esta funcionária, que exerceu funções em gabinetes de ministros da Economia, enfrenta agora quatro acusações de corrupção passiva, por facilitar procedimentos relacionados com a exploração de águas minerais. O tribunal alterou a acusação para recebimento indevido de vantagem, e um novo processo poderá ser aberto.
A decisão do tribunal levanta questões sobre a validade das provas em casos de corrupção. A absolvição do empresário aponta para a necessidade de um rigoroso escrutínio das evidências apresentadas. A mudança de acusação da funcionária também sugere que o sistema judicial procura assegurar que todos os aspectos do caso sejam devidamente analisados.