Durante o julgamento sobre alegadas irregularidades nos licenciamentos urbanísticos em Gaia, o empresário Elad Dror afirmou que a escolha do arquiteto Souto Moura foi uma imposição do presidente Eduardo Vítor Rodrigues, e não do ex-vice-presidente. Dror revelou que só aceitou Souto Moura após insistência do promotor Paulo Malafaia, embora não tivesse simpatia pelo trabalho do arquiteto. O Ministério Público acusa os arguidos de combinar projetos em troca de benefícios ilícitos.
Elad Dror defendeu que a Câmara de Gaia foi quem definiu a capacidade construtiva do projeto. O ex-vice-presidente, por sua vez, argumentou que o anúncio do arquiteto ocorreu por um ‘equívoco’ do presidente, negando qualquer imposição. A situação levanta questões sobre a transparência na gestão urbanística da autarquia.