Um recente estudo do Observatório das Desigualdades, realizado pelo ISCTE, revela que a taxa de risco de pobreza em Portugal se mantém preocupante. Enquanto a taxa geral de risco é de 16,6%, os dados mostram que a situação é mais grave entre idosos e mulheres, com a taxa a aumentar para 21,1% nos maiores de 65 anos. A pobreza afeta mais os agregados monoparentais e aqueles com baixo nível educativo, com uma diferença de 17 pontos percentuais entre quem possui apenas o ensino básico e quem completou o ensino superior.
Os resultados deste estudo evidenciam a necessidade urgente de políticas sociais que abranjam as desigualdades de género e a proteção dos grupos mais vulneráveis, como os idosos e as famílias monoparentais. É fundamental que o governo implemente medidas que garantam a inclusão e a equidade no acesso a oportunidades e rendimentos.